Segundo
José Carlos de Assis, economista, doutor em Engenharia de Produção pela
Coppe-UFRJ e professor de Economia Internacional da UEPB(Universidade Estadual da Paraíba), a instalação destas bases representa uma ameaça à maior reserva gelada de água doce do mundo, referindo-se à base de Ushuaia, próxima à Antártica. Enquanto a base na Tríplice Fronteira é uma projeção sobre o aquífero Guarani, a terceira maior reserva de água doce do mundo.
Assis, enfatiza ainda, que o interesse dos EU em instalar apressadamente essas bases, é devido ao receio de um retrocesso na política agentina. Os objetivos são obviamente militares e geopolíticos, pois esta área é riquíssima em importantes minerais estratégicos. Ainda, segundo ele, é espantoso que um governo argentino tome essa iniciativa em favor do controle americano do Polo Sul, quando foram justamente os EUA que colocaram todos os seus serviços de informação a favor da Inglaterra na guerra das Malvinas.
Elsa Bruzzone,
especialista em geopolítica, estratégia e defesa nacional e integrante
do Centro de Militantes para a Democracia Argentina (CEMIDA), também participa dessa opinião. Segundo ela, os EUA utilizam diversos pretextos, entre eles
o de ajuda humanitária e apoio diante de catástrofes naturais, para
instalar bases militares disfarçadas de bases científicas. Estas bases
encobertas são por eles sempre instaladas em zonas onde há recursos naturais
altamente estratégicos: água, terra fértil para produção de alimentos,
minerais, petróleo, biodiversidade”, afirmou a analista argentina, em
entrevista ao jornais.
Por último, a especialista assinalou ainda que a Antártida, além de ser a maior reserva de água doce congelada no mundo, contém “as maiores reservas de petróleo da região” e “minerais altamente estratégicos que são indispensáveis para a indústria militar e a aeroespacial”.
Neste contexto, cabe lembrar que o Brasil, que compartilha mais de 1.200 km de fronteira com a Argentina, possui dois aquíferos subterrâneos de enorme importância: o Guarani e o Alter do Chão. Este último, é considerado o maior depósito de água potável do mundo, com 86 mil km³ de água doce.
Segundo afirma o professor Assis, “o governo Macri nos expõe à
presença militar norte-americana de uma forma que cria desconforto em
todo o Cone Sul”.
Por último, a especialista assinalou ainda que a Antártida, além de ser a maior reserva de água doce congelada no mundo, contém “as maiores reservas de petróleo da região” e “minerais altamente estratégicos que são indispensáveis para a indústria militar e a aeroespacial”.
Neste contexto, cabe lembrar que o Brasil, que compartilha mais de 1.200 km de fronteira com a Argentina, possui dois aquíferos subterrâneos de enorme importância: o Guarani e o Alter do Chão. Este último, é considerado o maior depósito de água potável do mundo, com 86 mil km³ de água doce.
“A Argentina deverá escolher entre sua aliança
estratégica com o Brasil, que lhe tem garantido sobrevivência econômica,
e a condição de subordinada aos interesses de Washington. Se colocar os
pesos na balança, verá que a aliança com o Brasil interessa mais. A não
ser que confunda Brasil com José Serra!”, conclui Assis...
O chanceler interino, José Serra, também já foi denunciado pelo Wikileaks
por negociar com os norte-americanos a mudança no regime de
partilha do pré-sal e abrir as portas do setor à exploração de
corporações estrangeiras.
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