domingo, 1 de maio de 2016

MUITA CALMA NO PRIMEIRO DE MAIO EM PORTUGAL

  A CGTP e a UGT(Confederação Geral dos Trabalhadores Portugueses) e (União Geral dos Trabalhadores) respectivamente, festejaram hoje o Dia do Trabalhador e esperam a participação de milhares de pessoas nas celebrações, sinalizando que o país atravessa um clima de paz social devido à presença do PS(Partido Socialista no Governo).

  
   Armênio Carlos, secretário Geral da Confederação Geral dos Trabalhadores Portugueses e Intersindical Nacional (CGTP-IN), disse neste 1º de maio, que, com a queda do governo liberal do PSD-CDS e PP, os trabalhadores ganharam na reposição de seus direitos, mas enfatizou que só pode haver mudança com a concretização da esperança e políticas definitivas que favoreçam o país.
Armênio convocou a todos os trabalhadores a irem às ruas neste 1º de maio de 2016. 


   "A expectativa é boa, pois comemora-se o 1.º de Maio num novo quadro político, na sequência da luta da população que levou à queda do Governo liberal PSD/CDS-PP, e que se traduziu na reversão dos cortes e na reposição de direitos", disse à agência Lusa o secretário-geral da Confederação Geral dos Trabalhadores Portugueses - Intersindical Nacional (CGTP-IN), Arménio Carlos.
   O líder da Intersindical enfatizou a necessidade da participação de todos nas várias atividades por ocasião do Dia do Trabalhador, uma vez que "só pode haver mudança com a concretização da esperança e através de políticas que favoreçam o país".
   Apesar da mudança do quadro político, Arménio Carlos destacou que é necessário ainda mais diálogo e "mais respostas às reivindicações dos trabalhadores" e assegurou que a CGTP vai intensificar a luta, dentro e fora dos locais de trabalho.
   Já o líder da União Geral de Trabalhadores (UGT), Carlos Silva, que vai comemorar este dia em Viseu, disse que o país está  vivendo tempos de "alguma paz social que o Governo do PS e coligação de esquerda está conseguido manter"com o apoio dos outros partidos de esquerda.
   As comemorações de Viseu e mais 41 locais do país constam de concentrações políticas, iniciativas desportivas, culturais e lúdicas. As maiores manifestações, entretanto, serão realizadas em Lisboa e Porto. 
   Armênio Carlos encerrará os festejos num comício sindical ao início da noite em Lisboa na praça Martim Moniz. "Avançar pela Mudança - Defender, Repor e Conquistar Direitos!" são o lema das centrais sindicais portuguesas neste 1º de maio de 2016.     

   Em Portugal e nos países da PALOP, somente a partir da revolução de 25 de abril de 1974, que derrubou a ditadura Salazarista é que o 1º de maio voltou a ser comemorado sem repressão. Na ditadura de Salazar, havia comemorações, mas sempre reprimidas com muita violência policial e muitas mortes.







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