A
CGTP e a UGT(Confederação Geral dos Trabalhadores Portugueses) e (União
Geral dos Trabalhadores) respectivamente, festejaram hoje o Dia do
Trabalhador e esperam a
participação de milhares de pessoas nas celebrações, sinalizando que o
país atravessa um clima de paz social devido à presença do PS(Partido
Socialista no Governo).
Armênio Carlos, secretário Geral da Confederação Geral dos
Trabalhadores Portugueses e Intersindical Nacional (CGTP-IN), disse
neste 1º de maio, que, com a queda do governo liberal do PSD-CDS e PP,
os trabalhadores ganharam na reposição de seus direitos, mas enfatizou
que só pode haver mudança com a concretização da esperança e políticas
definitivas que favoreçam o país.
Armênio convocou a todos os trabalhadores a irem às ruas neste 1º de maio de 2016.
"A expectativa é boa,
pois comemora-se o 1.º de Maio num novo quadro político, na sequência da
luta da população que levou à queda do Governo liberal PSD/CDS-PP, e que se
traduziu na reversão dos cortes e na reposição de direitos", disse à
agência Lusa o secretário-geral da Confederação Geral dos Trabalhadores
Portugueses - Intersindical Nacional (CGTP-IN), Arménio Carlos.
O
líder da Intersindical enfatizou a necessidade da participação de todos
nas várias atividades por ocasião do Dia do Trabalhador, uma vez que
"só pode haver mudança com a concretização da esperança e através de
políticas que favoreçam o país".
Apesar
da mudança do quadro político, Arménio Carlos destacou que é necessário
ainda mais diálogo e "mais respostas às reivindicações dos
trabalhadores" e assegurou que a CGTP vai intensificar a luta, dentro e
fora dos locais de trabalho.
Já o líder
da União Geral de Trabalhadores (UGT), Carlos Silva, que vai comemorar
este dia em Viseu, disse que o país está vivendo tempos de "alguma paz
social que o
Governo do PS e coligação de esquerda está conseguido manter"com o apoio
dos outros partidos de esquerda.
As comemorações de Viseu e mais 41 locais do país constam de
concentrações políticas, iniciativas desportivas, culturais e lúdicas.
As maiores manifestações, entretanto, serão realizadas em Lisboa e
Porto.
Armênio Carlos encerrará os festejos num comício sindical ao início da
noite em Lisboa na praça Martim Moniz. "Avançar pela Mudança -
Defender, Repor e Conquistar Direitos!" são o lema das centrais
sindicais portuguesas neste 1º de maio de 2016.
Em
Portugal e nos países da PALOP, somente a partir da revolução de 25 de
abril de 1974, que derrubou a ditadura Salazarista é que o 1º de maio
voltou a ser comemorado sem repressão. Na ditadura de Salazar, havia
comemorações, mas sempre reprimidas com muita violência policial e
muitas mortes.
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