quinta-feira, 3 de novembro de 2016

Confira o mapa dos partidos após o 2º turno das eleições municipais brasileiras

O PMDB ganhou em número de prefeituras e o PT não conseguiu eleger ninguém.

O mapa político dos partidos no Brasil sofreu grande alteração após os resultados do segundo turno das eleições para prefeito, no domingo, 30/10/16. O PSDB vai governar uma parcela maior da população. O PMDB ganhou em número de prefeituras.

O PSDB, porém, apesar de ter ficado com menos Prefeituras, 803 no total, vai governar um maior número de pessoas. O partido de Temer, o PMDB, passou de 1021 prefeitos para 1038 e lidera a lista em número de Prefeituras.

O peso entre os partidos é invertido, quando o indicador é a população que vai ser comandada por cada um. O PSDB lidera, governando cidades que somam 34 milhões de eleitores.  Já o PMDB vai governar uma população de quase 21 milhões.

O PT confirmou a tendência de encolhimento do primeiro turno e não elegeu nenhum prefeito no segundo, saindo como o maior perdedor nestas eleições.

Para se ter uma ideia desta queda, em 2012, foram eleitos 638 prefeitos petistas e agora em 2016, apenas 254, despencando o partido do 3º para o 10º lugar no ranking nacional.

No segundo turno, todos os sete prefeitos de capitais que disputavam a reeleição conseguiram renovar os mandatos por mais quatro anos.

Foi uma campanha mais curta, que durou praticamente a metade do tempo da eleição municipal de 2012. Também foi uma disputa com menos dinheiro circulando, porque neste ano os candidatos foram proibidos de receber doação de empresas. Outra nota desta eleição é que o voto ficou mais espalhado entre os partidos, o que se chama de pulverização. Mais de 30 legendas emplacaram prefeitos, inclusive as de pouca representatividade, dos chamados  partidos nanicos. 

Assim o PHS fez 37 prefeituras, o PMN fez 28 e o partido Rede que elegeu sete candidatos. Estes três partidos também fizeram pelo menos, um prefeito de capital.

O PRB elegeu 105 prefeitos, incluindo o de uma capital, Marcelo Crivella, do Rio de Janeiro.

O presidente do Tribunal Superior Eleitoral, Gilmar Mendes, defendeu a redução do número de partidos: “O número de partidos se tornou excessivo e tornou a vida política muito complexa. A permissão de coligação nas eleições proporcionais distorce o modelo, mas realmente, a tarefa magna de realização da reforma eleitoral é do Congresso Nacional”, acrescentou o ministro.

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