sexta-feira, 30 de dezembro de 2016

AS GUERRAS E O TERRORISMO PELO MUNDO

A partir de meados do século XVIII, faltou sabedoria à França e à Inglaterra por terem centralizando todos os investimentos em seus países e não terem investido nos demais países, principalmente latinos,  valorizando a mão de obra e as culturas portuguesa, espanhola, italiana, grega, etc., construindo um Ocidente desigual, concentrado apenas na franco-anglo/indústria, até aos nossos dias!
Por esse erro histórico, o Ocidente, incluindo recentemente os EUA, agora está em processo de desmoronamento. Além da exclusão dos países acima citados, o Ocidente também, durante mais de 200 anos, achou que os países não ocidentais, como China, Índia e demais países asiáticos, aceitariam esse domínio perenemente! Agora parece tarde demais para reparar essa descriminação histórica, pois a Revolução industrial, mesmo à custa de muito sangue, já avança sem poder ser freada, por quase todos os cantos do nosso Planeta, confirmando a transformação do quadro político/social/cultural do mundo, onde todos os povos tenham acesso ao progresso e à justiça social.
Sem dúvida, "A Revolução Industrial" trouxe grande progresso ao mundo, pois transformou uma Economia até então mercantilista e atrasada numa Economia liberal e adiantada, de grande avanço tecnológico. Porém, estes dois países e mais tarde a Inglaterra, não tiveram a sabedoria de fazer expandir esse avanço aos demais países ocidentais, como Portugal, Espanha, Itália, Grécia e demais países, que pelo contrário, por razões históricas ligadas às "Grandes Navegações", até foram e são até hoje descriminados por esses badalados "donos do progresso"! Só a partir do começo e meados do século passado, com a Revolução russa e depois a chinesa é que surgiram outras opções de progresso e libertação não só para os latinos mas para quase todos os países do mundo. A China de hoje está investindo forte em quase todos os países, e, o que é mais importante, transferindo tecnologia e não interferindo nas culturas locais. A Rússia nem tanto, mas combatendo o terrorismo e protegendo deste os governos eleitos por seus povos, como é o caso da Síria, onde o Ocidente, na ânsia de derrubar o seu presidente, chega ao cúmulo de apoiar com armas e dinheiro a Rede Nusra, Al-Qaeda e outras. Aliando-se a estas duas novas potências mundiais de economia socialista juntaram-se ainda países como Irã, Coreia do Norte, também com grande desenvolvimento tecnológico. Com toda essa transformação política, cultural e econômica dos tempos atuais, surge um novo mapa nas relações internacionais, que está provocando uma reação do capital privado internacional, que está recorrendo a todos os meios possíveis, guerra midiática, bélica etc., para não perder as riquezas naturais e outros bens que

 há tantos anos mantém em seu poder!  Nessa disputa de interesses entre o velho ocidente e essas potências emergentes, surgem como consequência, as guerras como a guerra do Sudão do Sul, do Congo, do Iraque, de Uganda, da Líbia, da Síria e outras, além dos golpes militares, institucionais e midiáticos, como as tentativas de golpe na Venezuela, Bolívia, Equador e o golpe do Brasil já concretizado! Centelha alimentadora do terrorismo. 

Uma centelha acesa pela ganância desmedida e irracional de um Ocidente que insiste em ignorar o direito de outros povos de poder usufruir de suas riquezas naturais e das transformações das mesmas em alimentação de suas próprias indústrias e bem estar comum . Um Ocidente que insiste em minimizar as outras religiões e culturas, fazendo-nos crer, que sem ele, o resto do mundo não terá capacidade de sobreviver, o que provoca a Ira de minorias nacionalistas e radicais, hoje transformada em "Terrorismo", que só irá acabar quando este respeitar os anseios de libertação destas minorias...

Sem esse respeito e sem governos devidamente legitimados pelos seus respectivos povos, o ano de 2017 e os próximos anos, serão anos de Lágrimas!!!

Num grito de todos aqueles que respeitam os direitos do próximo e amam a Paz, vamos dizer, "NÃO À GUERRA!!!" 

JPL



sexta-feira, 23 de dezembro de 2016

ONU - O apoio de Portugal foi "importante para que a candidatura Guterres saísse vencedora

O secretário-geral das Nações Unidas designado, Antônio Guterres, agradeceu hoje na Assembleia da República, onde foi distinguido com o Prêmio de Direitos Humanos 2016, "todo o apoio" de Portugal, "um dos fatores mais importantes para que sua candidatura saísse triunfante".

Durante a cerimônia de atribuição do mais alto galardão atribuído pelo parlamento português agora de manhã em Lisboa, que decorreu na Sala do Senado, na presença de altas figuras do Estado, como o Presidente da República Marcelo Rebelo de Sousa e o primeiro-ministro Antônio Costa,
Antônio Guterres reconheceu que a agenda dos direitos humanos está "em regressão" e em "progressiva deterioração".

Num discurso bem reduzido, o próximo secretário-geral das Nações Unidas descreveu "a situação dramática" dos refugiados no mundo e enalteceu o exemplo de solidariedade das organizações da sociedade civil, mencionando o Conselho Português para os Refugiados, ao qual doou o valor do prêmio, 25 mil euros, o prêmio recebido dos Direitos Humanos.
Guterres, ex-alto comissário das Nações Unidas para os Refugiados referiu também o apoio Global dos Estudantes Sírios.
Neste contexto, "Portugal tem autoridade moral para mobilizar um conjunto maior de Estados para que a agenda dos direitos humanos volte a progredir", assegurou.
Antônio Guterres enfatizou ainda que é preciso garantir o reconhecimento dos direitos econômicos, sociais e culturais, como o direito à habitação,  à educação, historicamente desvalorizados em relação aos direitos civis e políticos.
O júri do Prêmio de Direitos Humanos contou com representantes de todos os partidos e decidiu, por unanimidade distinguir Antônio Guterres "pelo  seu trabalho desenvolvido na defesa dos direitos humanos", principalmente no período em que liderou o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR).
Desde 1999, outras personalidades foram distinguidas pela Assembleia da República, tais como, o ex-Presidente Mário Soares, a jornalista e defensora dos direitos das mulheres Maria Lamas, o bispo timorense de Baucau, Basílio do Nascimento, e o brasileiro Sérgio Vieira de Mello, morto ao serviço das Nações Unidas.
 Ao final de seu discurso, Guterres foi ovacionado de pé durante longo tempo, tendo recebido os primeiros cumprimentos da família e do atual primeiro-ministro, Antônio Costa.

quinta-feira, 22 de dezembro de 2016

Um troféu, dois campeões: Chapecoense e Atlético Nacional

Quando chamado ao palco para receber a taça da Copa Sul-Americana, Plínio de Nes Filho, presidente da Chapecoense, sentiu que aquele momento precisava ser dividido. Com todos que se foram na tragédia. Com as famílias das vítimas. Com quem está reconstruindo o clube. E com quem possibilitou aquele prêmio: o Atlético Nacional. Plínio ergueu o troféu com Daniel Jiménez, diretor de gestão humana e representante do clube colombiano no sorteio da Libertadores desta quarta, e endossou o discurso de união com a Colômbia e com o continente.

 "Esse troféu que recebemos é o troféu da solidariedade. Troféu de um comportamento de seres humanos que entendem que o futebol é realizado nas quatro linhas, mas fora dele existe algo maior que tudo isso, que é o respeito ao adversário, a homenagem na hora certa. Por isso fiz questão que o Daniel (Jiménez) viesse conosco, dividisse essa honra que eles nos concederam. Nós entendemos que esse troféu é de gesto, é de solidariedade. Por isso, vamos honrar esse troféu na montagem da nossa equipe procurando equipe muito competitiva. Nunca esquecendo as famílias que se foram, serão sempre as nossas famílias. Agora vamos agregar àquelas famílias mais 25 outras que chegaram" Disse Plínio, após a cerimônia.

Antes do evento na Conmebol, os dois dirigentes receberam um documento de um Conselheiro de Assunção, Orlando Sánchez, para que a capital paraguaia se tornasse cidade-irmã de Chapecó e Medellín. Em toda sua passagem por Assunção, Plínio de Nes recebeu inúmeras manifestações de apoio, solidariedade e gestos simbólicos dos clubes que estiveram presentes. Daniel Jiménez espera que o exemplo dado por Chape e Atlético Nacional provoque mudanças no futebol sul-americano.

"Foi muito emotivo. Difícil conter as lágrimas naquele momento (abraço em Plínio). Esperamos que tenhamos aberto um precedente para que o futebol carregue valores positivos e que todas as equipes tomem novas atitudes. Sabemos que sem o rival não há futebol, mas se é um rival, não significa que somos inimigos. Esperamos que isso sirva para que as equipes entendam isso." disse o dirigente verdolarga.

Troféu e 42 medalhas para a chape


A Chapecoense leva para a Arena Condá, além do troféu da Copa Sul-Americana, mais 42 medalhas pela conquista do torneio. O clube ainda não definiu se os itens serão entregues às famílias dos jogadores e membros da comissão técnica que foram vítimas na tragédia. No momento, a diretoria se preocupa em enaltecer a memória deles.

"Me despedi deles na segunda-feira em São Paulo (antes do voo) e todos estavam muito alegres, felizes. Partiram para fazer o que mais gostavam. E muito especial, porque jamais tínhamos imaginado ter chegado tão rapidamente a esse estágio. Esperávamos chegar, mas ao longo do tempo. Tudo foi agilizado por uma tragédia, infelizmente, mas eles foram felizes. Tenham certeza disso, que eles nos olham e estão sorrindo". resumiu Plínio.

Chapecoense e Atlético Nacional vão se reencontrar na Recopa Sul-Americana. As datas das duas partidas não foram divulgadas, mas há uma possibilidade de que os confrontos ocorram já em fevereiro. O jogo de ida seria em Chapecó, e a volta em Medellín. Na Libertadores, os colombianos estão no Grupo 1, com Estudiantes, Barcelona-EQU e um classificado da fase prévia, que será Botafogo, Colo-Colo, Olimpia, Deportivo Municipal ou Independiente del Valle. A Chape está no Grupo 7, com Nacional-URU, Lanús e Zuliá.

E se eu for deportado por Trump???

E se eu for deportado por Trump? Essa é a pergunta de vários dos imigrantes sem documentos que vivem nos EUA. E eles têm razão. Baseiam-se exclusivamente no que Donald Trump disse na campanha presidencial. Nada mais. Por isso há tanto temor na comunidade hispânica nos EUA.

Na tentativa de normalizar um candidato extremista como Trump, seus seguidores nos pedem que não tomemos ao pé da letra o que ele disse. Mas como não levar a sério as palavras do próximo presidente dos EUA? 

Alguns seguidores de Trump, com sede de vingança, acusam os jornalistas de semear o medo na comunidade latina, ao falar em deportações em massa. Mas quem criou esse medo foi o próprio Trump. A mídia relatou o que ele disse, e o que disse foi que quer deportar milhões de pessoas.

Em sua última entrevista ao programa "60 Minutes", Trump disse que inicialmente buscaria a deportação de até 3 milhões de sem documentos que, segundo ele, têm um registro criminal. Não se sabe de onde ele tirou tais dados, pois só 690 mil sem documentos cometeram algum tipo de delito sério, segundo o Instituto de Políticas de Migração.

Esses 690 mil imigrantes com histórico criminal são apenas 6,3% do total da população sem documentos. Isso quer dizer que 93,7% dos sem documentos, a grande maioria é gente trabalhadora.

Mas o problema será quando começarem as batidas em busca dos imigrantes com antecedentes penais. Eles, é claro, não vivem sozinhos. Essas operações separariam famílias e criariam terror. Anthony Romero, o diretor da União Americana de Liberdades Civis, já advertiu em uma entrevista à MSNBC: há o risco de violações dos direitos humanos, prisões injustificadas e detenção de pessoas que não estão sendo procuradas.

Ninguém estava preparado para isso, nem sequer o governo do México. A secretária de Relações Exteriores deste país, Claudia Ruiz Massieu, ofereceu um plano de 11 pontos para proteger os 5,7 milhões de mexicanos sem documentos nos EUA. As medidas incluem dar maior proteção nos 50 consulados e um número de telefone de ajuda.

Esse assunto não pode ser resolvido em nível individual; é uma questão de governos. Mas está muito claro que Enrique Peña Nieto é um presidente que não está apto para negociar com Trump, que o humilhou em agosto em uma entrevista coletiva na Cidade do México. 

De fato, a disputa pela Presidência do México em 2018 será definida, em boa medida, por quem puder se opor com eficácia a Trump, seu muro e suas batidas. Peña Nieto já está de saída e é um dos presidentes mais fracos que o México já teve. 

Por isso, os prefeitos das principais cidades dos EUA --Los Angeles, Nova York, Chicago, San Francisco, Denver-- são os que assumiram a defesa dos sem documentos diante de Trump e manterão suas cidades como "santuários". Nessas cidades a polícia migratória não será bem-vinda, não darão informação pessoal de seus moradores e os corpos de polícia não cooperarão com as detenções.

O que nos espera a partir de 20 de janeiro é uma duríssima luta pelos direitos dos imigrantes nos EUA. O fato de Trump ser o próximo presidente não significa que tenha razão em tudo. Ele insistirá em seus planos de deportações em massa, as maiores já planejadas, mas uma boa parte do país ainda resiste às ideias racistas e anti-imigrantes do novo presidente americano. 

O que se pode afirmar é que o medo entre os imigrantes é real. Mas a resistência também.

domingo, 11 de dezembro de 2016

...E ASSIM NASCEU LAGOS - PORTUGAL

Lagos (Portugal)


Lagos é uma cidade portuguesa do Distrito de Faro, região e sub-região do Algarve, com cerca de 18 500 habitantes. Localiza-se no Barlavento Algarvio (a zona ocidental do Algarve).
É sede de um município com 212,99 km² de área e 31 049 habitantes (2011),subdividido em 4 freguesias. O município é limitado a norte pelo município de Monchique, a leste por Portimão, a oeste por Vila do Bispo, a noroeste por Aljezur e a sul tem litoral no oceano Atlântico.
Pertence à rede das Cidades Cittaslow.
Lagos está historicamente ligada aos Descobrimentos Portugueses, sendo hoje um dos mais atrativos centros turísticos do Algarve, com praias e patrimônio de exceção e vida noturna de grande dinamismo. Atualmente, a maioria da população reside dispersa no território do concelho, fora do centro histórico da cidade, trabalhando sobretudo nos serviços e indústria turística. O centro histórico é praticamente todo pedonal, proporcionando uma vasta oferta de estabelecimentos comerciais, restaurantes, bares ou cafés.

História

 História de Lagos (Portugal)

A primeira localidade na região de Lagos, chamada de Laccobriga ou Lacóbriga, foi fundada cerca de 2000 anos antes do Nascimento de Cristo pelos cónios. Esta localidade foi subsequentemente ocupada por Cartagineses, Romanos, povos bárbaros, muçulmanos e finalmente reconquistada pelos cristãos no Século XIII.
Devido à sua localização e importância econômica, Lagos tornou-se um ponto central para os Descobrimentos Portugueses, a partir do Século XV; em 1573, foi elevada a cidade pelo rei D. Sebastião, passando a ser a capital do Reino do Algarve, posição que manteve durante o Domínio Filipino. Em 1755, quando foi devastada pelo tsunami que também devastou Lisboa... Continue lendo...

sexta-feira, 9 de dezembro de 2016

Força Sindical já prepara atos contra reforma da Previdência

Pelo calendário da reunião do sindicato estão, já estão previstas mobilizações para os dias 24 e 25 de janeiro.
A Direção Nacional da Força Sindical informou nesta sexta-feira, 9, que irá promover protestos contra a proposta de reforma da Previdência Social em janeiro, fevereiro e março próximos em todo o País. Durante a reunião desta sexta-feira, 9, com a presença de 400 sindicalistas, o deputado e presidente da Força Sindical, Paulo Pereira da Silva, o Paulinho da Força, que votou "sim" no Impeachment de Dilma, afirmou que os principais pontos da reforma proposta pelo governo são injustos e prejudicam os mais pobres. "Somos contra a proposta do governo e vamos insistir nas mudanças", disse, conforme nota da assessoria do sindicato.

De acordo com o calendário aprovado na reunião, já estão previstas mobilizações para os dias 24 e 25 de janeiro. Na primeiro momento, o protesto será realizado em vários Estados. Já no dia 25, o Sindicato Nacional dos Aposentados da Força Sindical vai organizar um ato na Praça da Sé, na capital paulista. Ainda, segundo o sindicato, também estão programados protestos nas capitais estaduais nas primeiras semanas de fevereiro com o objetivo de "alertar e esclarecer a população sobre os exageros da PEC da Previdência". A nota do sindicato afirmou também que os sindicalistas vão conversar com os parlamentares nesse período para tentar sensibilizá-los da necessidade de mudanças na PEC que foi enviada pelo governo ao Congresso.

Os sindicalistas também aprovaram a proposta de estabelecer uma idade mínima de 60 para homens e 58 para mulheres, além de garantir transição justa para todos. Na PEC em tramitação na Casa, está prevista uma idade mínima de 65 anos para aposentadoria de ambos os sexos. A Força Sindical disse ainda que vai lutar por uma Previdência universal e sem privilégios.

terça-feira, 6 de dezembro de 2016

As principais propostas do governo para a reforma da Previdência Social

Pontos foram apresentados hoje pelo governo federal, que enviou a proposta ao Congresso Nacional

O governo federal detalhou nesta terça-feira (06/12/16) os pontos da proposta de reforma da Previdência Social que enviou ao Congresso Nacional. O projeto altera os requisitos para o recebimento de aposentadoria, as regras do pagamento de pensões por morte e extingue a acumulação de benefícios.

A Proposta de Emenda Constitucional (PEC) recebeu o número 287. A previsão do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), é que o projeto seja aprovado em março de 2017. Ele, então, será remetido ao Senado.

Idade mínima de 65 anos

A principal mudança proposta pelo governo é da idade mínima de 65 anos para que o beneficiário passe a receber aposentadoria. A regra vale tanto para homens quanto para mulheres que tiverem menos de 50 anos quando a lei for aprovada.

Hoje, esse critério é estabelecido pela soma dos anos de contribuição com a idade do contribuinte, que deve ser de 85 anos para mulheres e de 95 anos para homens. Esta regra ainda vale até que o RGPS(Regime Geral de Previdência Social ) seja aprovado no Congresso e sancionado pelo Executivo.

Tempo mínimo de contribuição

O governo propõe estabelecer 25 anos como tempo mínimo de contribuição para que o beneficiário tenha direito à aposentadoria, tanto para homens quanto para mulheres. Hoje, pela regra 85/95, é preciso ter ao menos 30 anos de contribuição para as mulheres, e 35 anos para os homens.

Regra de transição

Homens com idade acima dos 50 anos e mulheres com mais de 45 anos que ainda não tenham se aposentado terão direito a um regime especial. Para alcançar o mesmo valor do benefício original, será preciso cumprir um período de contribuição adicional que equivale a metade (50%) do tempo que, na data a promulgação das novas regras, faltaria para completar o número de meses de contribuição que garante esse valor original.

Por exemplo: Se uma mulher tem 45 anos de idade e contribuiu por 29 anos, ela terá de contribuir por mais um ano e meio até a aposentaria, e não mais apenas um ano – o que era exigido pela regra 85/95.

Pensão por morte

O valores pagos em pensões para viúvos, viúvas e órfãos de contribuintes que recebiam aposentadoria serão diminuídos. A proposta do governo estabelece que o cônjuge terá direito a 50% da aposentadoria que o falecido recebia, com previsão de acréscimo de 10 pontos percentuais por filho dependente.

Quando o filho deixa de ser dependente, o ex-cônjuge não acumula o valor adicional. Por exemplo: no caso de uma viúva com um filho, ela receberá 60% do valor da aposentadoria do ex-marido até que o filho atinja a maioridade, e depois disso o valor cai para 50%.

Pela regra anterior, a família recebia 100% do valor em qualquer situação. Com a nova regra, apenas famílias com cinco filhos receberão 100%.
A pensão também ficaria desvinculada dos ajustes ao salário mínimo. A aposentadoria, por outro lado, permaneceria vinculada.

Acumulação de benefícios

A Previdência vai barrar a acumulação de pensão e aposentadoria. Quem está aposentado e passa a ser apto a receber pensão por morte deve optar pelo maior benefício.

Órfãos de pai e mãe são a única exceção na proposta, e poderiam receber a pensão por pai e mãe. Neste caso, o órfão receberia 60% do valor da aposentadoria de cada um.

O pagamento da pensão para órfãos, no entanto, vale só até os 21 anos. Apenas em casos de pessoas inválidas, ou que tenham deficiência parcial ou absolutamente incapacitante, é possível conseguir pleitear pensão vitalícia. A duração de pagamento de pensão para cônjuges que não sejam inválidos é calculada a partir da idade do pensionista.

Trabalhadores rurais

Os trabalhadores do campo passarão a se aposentar com, no mínimo, 65 anos de idade e 25 anos de contribuição. A contribuição passa a ser individual e obrigatória. Também haverá uma regra de transição para os produtores rurais que tiverem mais de 50 anos, no caso dos homens, ou mais de 45 anos, no caso das mulheres.

De acordo com o secretário de Previdência do Ministério da Fazenda, Marcelo Caetano, algumas regras especiais para esses trabalhadores devem ser estabelecidas por lei, mas não há sugestões para essa lei no atual projeto.

Entre as regras especiais, estaria a que estabelece o recolhimento de uma taxa menor nos pagamentos feitos ao INSS, que devem passar a ser obrigatórios. Atualmente, o produtor rural paga um percentual sobre a receita bruta de sua produção, que é variável. Pela regra atual, ele também não precisa cumprir um tempo mínimo de contribuição e se aposenta por idade – o que também deve mudar.

A mudança vale para trabalhadores do campo, e não fazendeiros. “O rural (sic) que eu estou falando não é da grande empresa, é aquela pessoa que tem uma economia familiar que a gente chama de segurado especial”, esclareceu Caetano.

Servidores Públicos

Servidores públicos da União, dos Estados e dos municípios deverão respeitar o teto da aposentadoria, hoje em R$ 5.189,82. Esse teto vai valer apenas para os servidores contratados após a criação de um programa de Previdência complementar. Estados e municípios terão prazo de dois anos para criarem esses programas, como o que a União possui com a Fundação de Previdência Complementar do Servidor Público Federal (Funpresp). Se preferirem, os Estados e municípios podem aderir à própria Funpresp. A decisão de aderir ou não aos programas complementares cabe a cada servidor.

Para policiais civis, policiais militares e bombeiros, a transição para as novas regras de aposentadoria será estabelecida por cada Estado. Esses profissionais entrarão nas regras gerais da reforma, de idade mínima de 65 anos e de pelo menos 25 anos de contribuição, mas o prazo para isso será definido pelos governos estaduais.

Benefício integral

Para conseguir o benefício integral, será necessário trabalhar e contribuir por 49 anos. A aposentadoria com o mínimo de 25 anos contribuição dará direito a apenas 76% do valor total, e essa taxa aumentaria um ponto percentual a cada ano adicional de contribuição.

Portugal é o 4.º país da União Europeia que mais recebe refugiados

Em audição conjunta das comissões de Assuntos Constitucionais, Direitos, Liberdades e Garantias e de Assuntos Europeus, Constança Urbano de Sousa adiantou que Portugal recebeu, em 2016, mais de 600 pedidos de asilo. Este número representa "um acréscimo considerável", que coloca "um desafio com dificuldades", reconheceu a ministra. "O SEF [Serviço de Estrangeiros e Fronteiras] não estava preparado  para estes números", admitiu.

Portanto, "é necessário mobilizar mais a sociedade civil para criar mais espaços de acolhimento", reafirmando a política de "não criar centros de refugiados".

Constança Urbano de Sousa disse que Portugal está recebendo atualmente pedidos de acolhimento de cidadãos de etnia yazidi que se encontram na Grécia, tendo já dado entrada "97 processos".

A maioria dos refugiados recebidos ao abrigo dos programas de recolocação da UE(União Europeia) é originária da Síria, Eritreia e Iraque, especificou a ministra. No que respeita aos programas de reinstalação de refugiados, coordenados pelas Nações Unidas, a governante disse que foram acolhidos "12 sírios este ano", vindos sobretudo do Egito. 

Questionada pelos vários partidos sobre a saída de 140 refugiados do país, a ministra recordou que "os refugiados não são prisioneiros" e "têm liberdade de circulação".

Mas, admitiu, é preciso um "maior esforço de comunicação com essas pessoas", no sentido de lhes lembrar que o estatuto especial que lhes foi concedido impõe que fixem residência em Portugal. "O projeto migratório é pessoal" e é natural que as pessoas procurem "redes de apoio", frisou.

A ministra admite que o modelo de dispersão de refugiados pelo território nacional adotado possa ser debatido, mas realçou que a concentração também tem aspectos negativos.

A nível das reformas que a UE colocará em ação para responder ao crescente fluxo migratório, a ministra antecipa "um processo longo" de negociações. "Não vai ser fácil haver acordo", reconhece, falando numa "tensão muito grande" entre os Estados-membros. Porém, defendeu, a revisão dos acordos de Dublin "é essencial", passando por "critérios mais realistas" e garantias do princípio da reunificação familiar.

O BRASIL PERDEU UM DE SEUS MAIORES POETAS...

O poeta, escritor e teatrólogo maranhense Ferreira Gullar morreu na manhã de domingo (04/12/16) no Rio, aos 86 anos. Gullar é um dos maiores autores brasileiros do século 20 e foi eleito "imortal" da Academia Brasileira de Letras (ABL) em 2014, tornando-se o sétimo ocupante da cadeira nº 37.

De acordo com a ABL, Gullar foi vítima de uma pneumonia. Ele estava internado há 20 dias no hospital Copa D'Or, na Zona Sul do Rio. O corpo do escritor foi transportado no mesmo dia à Biblioteca Nacional, no Centro do Rio. Às 9h de segunda (05/12/16), ele foi velado no prédio da Academia Brasileira de Letras. Na tarde de segunda o corpo foi levado para o enterro no mausoléu da ABL, no Cemitério São João Batista, no bairro de Botafogo. 

Ferreira Gullar deixa dois filhos, Luciana e Paulo, oito netos, e a companheira Cláudia, com quem vivia atualmente. Seu último livro foi "Autobiografia poética e outros textos", lançado este ano. 

"E com certeza deixará muitas saudades aos amantes de suas obras. Descanse em paz Ferreira Gullar."  CCLB do Brasil

"Cantiga para não morrer

Quando você for se embora,
moça branca como a neve,
me leve.

Se acaso você não possa
me carregar pela mão,
menina branca de neve,
me leve no coração.

Se no coração não possa
por acaso me levar,
moça de sonho e de neve,
me leve no seu lembrar.

E se aí também não possa
por tanta coisa que leve
já viva em seu pensamento,
menina branca de neve,
me leve no esquecimento." 
 Autor: Ferreira Gullar


MENSAGEM DE NATAL 2016 - DIGA NÃO À GUERRA

Aos queridos amigos internautas, desejo uma comemoração natalina cheia de realizações e muita esperança num futuro de muita paz e mais amor entre os homens de boa vontade e de um coração repleto de amor.

Que nosso Deus afaste de nós os espíritos malignos e os maus pensamentos para que possamos todos usufruir desta paz celestial de que a humanidade tanto carece e banir por completo deste Planeta tão belo todas as guerras que uma minoria de gananciosos e hipócritas, que se acha dona de tudo insiste em nos impor!

Se você concorda com este pensamento natalino de Paz Mundial compartilhe esta mensagem com seus amigos e familiares abracem esta causa "diga não à guerra"!