domingo, 29 de janeiro de 2017

Os Sete líderes do Sul da Europa pedem prioridade à convergência no euro

Sete países do Sul da Europa juntam-se no sábado dia 28/01/17 em Lisboa para entregar uma mensagem ao Conselho Europeu na próxima semana: "Os últimos anos mostraram que a União Europeia tem de aprofundar a segurança, tem de lutar contra o terrorismo e tem de adotar uma política migratória, mas nenhuma destas questões pode ser resolvida antes da questão econômica”,afirma ao jornal o Público Augusto Santos Silva, ministro dos Negócios Estrangeiros, a propósito da cimeira que ocorreu no mesmo dia, no Centro Cultural de Belém.
“É essa a mensagem política de Portugal, e dos sete países do Sul da Europa”: um pedido para que a Convergência Econômica passe a ser prioritária na estratégia da União Europeia (UE). “Os sete são sensíveis ao fato de que a zona econômica europeia, para vencer, não pode continuar a ser uma zona que favoreça a divergência.” Pelo, contrário, diz Santos Silva, “a convergência tem de ser favorecida por políticas como a União Econômica e Bancária ou o Plano Juncker”, de forma “a criar capacidade orçamental na zona euro, transformar progressivamente o atual mecanismo europeu de estabilidade no Fundo Monetário Europeu e a desenvolver programas europeus de apoio ao investimento”.

Se com a saída do socialista alemão Martin Schulz da presidência do Parlamento Europeu cresce a ideia de uma maior divergência entre as duas maiores famílias políticas europeias. Entretanto o Governo português passa uma nota de otimismo, sendo que assim “vai-se formando um consenso entre a família social-democrata e a família democrata-cristã, em torno da necessidade de completar a União Econômica e introduzir medidas de reforma no euro.”

Sábado em Lisboa, estiveram à mesa representantes de governos de cores políticas diferentes, mostrando convergência nesta prioridade. Porém no dia 24/01/17 durante a conferência: "Consolidar o Euro, Promover a Convergência", que decorreu  em Lisboa, já houve "a convergência de posições" que surgiu entre “Antônio Costa e Luis de Guindos (ministro da Economia espanhol). “Ninguém conseguirá avançar na União Econômica sem esse consenso entre famílias políticas e entre regiões da UE”, frisou Santos Silva.

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