sábado, 29 de abril de 2017

MANIFESTAÇÕES EM TODO O BRASIL CONTRA AS REFORMAS DE TEMER

A greve geral realizada na sexta-feira 28/04/2017 contra as reformas da previdência e trabalhista propostas pelo "governo brasileiro" afetou grande parte dos transportes públicos (ônibus e metrô), bancos, escolas (públicas e privadas), comércio, entre outros setores das capitais brasileiras. Protestos foram feitos em várias partes da capital paulista, no Rio de Janeiro, em Brasília, Porto Alegre, Fortaleza e outras cidades do país, e mobilizaram milhares de pessoas. 

Na capital paulista os manifestantes se concentraram no Largo da Batata na zona oeste da capital, e então seguiram até à casa do presidente Michel Temer, em São Paulo. A rua do Temer foi isolada pela polícia, que dispersou a multidão com bombas e gás de pimenta, quando parte do protesto se aproximou da barreira. Alguns adeptos da tática black bloc depredaram bancos e restaurantes em retaliação.

Embora não devamos apoiar manifestações depredadoras contra o monopólio público, somos obrigados a entender que a revolta do povo neste momento depressivo da História do Brasil é tão perigoso, que se parece muito contra com aqueles momentos depressivos dos séculos XVI e XVII, quando o Brasil esteve tomado do Maranhão ao Rio de Janeiro e quase tudo já parecia perdido! Eram as mesmas forças de hoje com outras tecnologias, mas com os mesmos propósitos, isto é destruir a nossa invejável "Unidade Nacional" para depois se apoderarem das nossas riquezas.

O Brasil de nossos dias, tirando as diferenças de tempo, revive aqueles momentos, mas talvez mais depressivos, pois não sei se teremos forças para reagir como reagiram aqueles muitos heróis luso-brasileiros do passado! O povo começa a despertar com a convicção que tem que assumir o seu destino, de seus filhos, netos e bisnetos, enfim, o destino de um Brasil para todos os brasileiros, sejam de que matizes forem e agora está nas ruas tentando lutar como aqueles heróis do passado.

Podemos conhecer esses heróis através do blog cclbdobrasil.blogspot.com, em "nossos heróis desconhecidos" e "as batalhas de Uruçumirim, entre outras. O conteúdo dessas postagens poderá nos trazer a certeza que os heróis de hoje serão o nosso próprio povo, que está lutando contra as elites dirigentes, tal como no passado, com a mesma desproporcionalidade de forças, rejeitando as ideias liberais que lhes estão sendo impostas à força. Quando existem outras reformas com muito mais urgência, como a reforma da Educação, da Saúde e principalmente a Tributária, que está massacrando a classe média, as pequenas e médias empresas e até a maioria das grandes.



         


quinta-feira, 27 de abril de 2017

China apresenta novo porta-aviões devido às tensões na Península Coreana

A Marinha chinesa apresentou esta quarta-feira um novo porta-aviões, o primeiro construído no país, um acréscimo ao seu já poderio militar para reforçar sua posição defensiva no seu litoral e no mar da China, devido às tensões militares  entre a Coreia do Norte e os EUA, por causa do programa nuclear e dos mísseis ameaçadores de Pyongyang e  também perante as contínuas disputas territoriais no Mar do Sul da China entre Pequim e outros países da região.

A agência estatal Xinhua noticiou esta quarta-feira que o novo porta-aviões, o segundo da frota naval da China, "foi lançado à água" no porto de Dalian, no nordeste do país. 

A apresentação do novo navio acontece após a administração de Donald Trump ter enviado para a Coreia do Sul a frota de ataque Carl Vinson, composta por um porta-aviões, navios de guerra e um submarino, perante pedidos de calma das autoridades chinesas.
Pyongyang ou Pionguiangue, que é a capital e a maior cidade da República Popular Democrática da Coreia, mais conhecida como Coreia do Norte, já ameaçou afundar o porta-aviões norte-americano, depois de acusar os EUA e os seus aliados da região, como o Japão e Coreia do Sul, de estarem se preparando para uma invasão.

O novo porta-aviões representa um  enorme avanço técnico em relação ao Liaoning, que foi construído há mais de 25 anos pela União Soviética.
Apesar disso, o navio é tido como tecnologicamente inferior aos dez porta-aviões que integram a atual frota naval dos Estados Unidos, que continuam a investir mais na área da Defesa do que o gigante asiático, que agora se verá mais contido no seu desenvolvimento social.

sábado, 22 de abril de 2017

PLANO DE EMERGÊNCIA DO GOVERNO PORTUGUÊS PARA RETIRAR OS PORTUGUESES DA VENEZUELA

Governo de Portugal tem plano de emergência para retirar mais de 500 mil portugueses da Venezuela. Meios militares, civis e do INEM já  estão prontos para intervir em caso de necessidade urgente. Isto em caso de guerra civil.

Está prevista a deslocação de uma força de ação imediata com vários meios, aéreos e navais. Há ainda a possibilidade de cooperação com países vizinhos, como o Brasil, para a retirada dos portugueses da Venezuela.

Comentário - Será que essa preocupação do governo de Portugal tem fundamento? Ou será uma posição psicológica contra Maduro, um governo que luta para libertar seu povo da escravidão liberal de mais de 250 anos?
Acredito mais na segunda hipótese, pois os irmãos trabalhadores portugueses são queridos pelo povo venezuelano,e tanto quanto a pátria de Maduro precisa deles, também eles precisam da Venezuela, país onde facilmente se integraram devido às semelhanças culturais e sentimentais daquele povo irmão!

Se houver realmente alguma expulsão na colônia luso-venezuelana, não será a nível de povo, mas a nível dos dirigentes dessa imensa colônia que hoje representa mais de 1.8 da população local ou seja mais de 500 mil portugueses e luso descendentes. Aliás esses senhores dirigentes, não só da colônia lusa na Venezuela, mas de tantas outras colônias ali representadas, outra coisa não fazem senão trabalhar contra os interesses daquele povo, tentando, tal como no Brasil e outros países que buscam sua libertação, através de truques publicitários, domesticar as cabeças das pessoas e provocar o desinteresse pela política e pela cultura das massas! Estão sempre ao lado do grande capital!

E NÃO É SÓ NA VENEZUELA NÃO!!!

Onde está por o exemplo a posição assumida pelos dirigentes da colônia árabe na Venezuela, no Iraque, no  Iêmen e tantos outros países árabes contra a matança de crianças, velhinhos e inocentes provocada pela ganância de uns poucos agiotas ocidentais?

Agora é esperar que um governo que se diz socialista comandado por Antônio Costa, reconsidere sua decisão e fique ao lado do governo socialista e nacionalista da Venezuela, como o povo português sempre esteve!!!


    
 

COMEMORANDO O ANIVERSÁRIO DO BRASIL

Nascido em 22 de abril de 1500, o Brasil deixou de comemorar oficialmente seu aniversário a partir de sete de setembro de 1822. O Brasil nos dois primeiros séculos, apesar das lutas contra o separatismo externo e interno, podia comemorar com muito orgulho seu aniversário, o 22 de abril,  pois seus filhos gostavam dele e assim o defendiam como heróis. Podemos conhecer mais sobre esses filhos patriotas nos marcadores deste blog, como em Batalha de Uruçumirim, Guaxenduba, Cunhaú e Ferreiro Torto e outras. 

Nossos ancestrais comemoraram naqueles primeiros tempos a construção de uma família unida na língua, nas fronteiras, na religião e na cultura, pois antes de sua chegada aqui não havia motivos para comemorações, porquanto as terríveis guerras tribais não permitiam uma nação unida. Para unir o Brasil e construir as suas fronteiras atuais, nossos antepassados tiveram que combater esse separatismo tribal alimentado pelo separatismo externo de franceses, holandeses, ingleses e outros piratas que já naqueles primórdios infernizavam o litoral brasileiro. Foi uma missão quase impossível, pois os inimigos possuíam grande poder de fogo, mas, os luso-brasileiros, com seu poder moral e sua fé católica, ao longo dos 350 fortes espalhados por esse litoral afora, nunca deixaram de comemorar vitórias sobre eles.
 A partir de sete de setembro de 1822, esse separatismo perverso voltou e seu alvo principal continuou sendo a destruição de nossa lusofilia, a ponto de não podermos comemorar mais o nosso 22 de abril! Nossos heróis aos poucos estão sendo esquecidos e substituídos por heróis importados a preço de ouro e que nada têm a ver com os valores históricos, morais e culturais do povo brasileiro.      

O separatismo de hoje está infiltrado em quase todas as camadas da sociedade brasileira e portuguesa: - na mídia, nas religiões, nos governos, nas artes, nos partidos políticos(aliás não tem um sequer, seja de direita, esquerda ou centro, que inclua em seu estatuto a defesa da lusofilia), principalmente a lusofilia de Felipe Camarão, que resistiu às promessas de corrupção holandesa em 1648 na famosa batalha de Guararapes, morrendo em combate em defesa desta! Mas, pasmem, o maior separatismo está presente nas Associações Luso Brasileiras a nível de seus dirigentes, que ao invés de transformarem essas centenas da casas regionais espalhadas pelo Brasil, em casas de cultura, faculdades, cadeias de rádio e televisão para ajudar o povo luso-brasileiro a se conhecer melhor e comemorar o seu 22 de abril, preferem transformá-las em restaurantes de almoços de confraternização.

Enquanto não voltarmos a comemorar o 22 de abril, nossos heróis verdadeiros continuarão sendo esquecidos por nossas crianças e o separatismo, esse sim, irá comemorar, a degradação da família, da nossa cultura e a divisão do Brasil!

Apesar de não termos mais entre nós esses heróis do passado, o sentimento de um Brasil lusófilo ainda permanece vivo no coração de todos os brasileiros, pois a lusofilía representa a sombra de uma grande árvore que protege esta complexidade étnica e cultural chamada Brasil.

VIVA O 22 DE ABRIL!
MORRA O SEPARATISMO!!!

JPL


quarta-feira, 19 de abril de 2017

Bacalhau à portuguesa


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Ingredientes
  • 1 kg de bacalhau dessalgado e em pedaços médios
  • 500 gramas de batatas laminadas
  • 3 unidades de cebolas médias
  • 3 unidades de pimentão (um de cada cor)
  • 5 unidades de tomates sem pele cortados em fatias
  • 100 gramas de azeitonas pretas grandes
  • 4 unidades de ovo cozidos e cortados ao meio
  • cheiro-verde picado a gosto
  • 1 ramo de tomilho
  • azeite de oliva extravirgem a gosto
Modo de preparo
Em uma tigela refratária, disponha as batatas como escamas, fazendo camadas de bacalhau, pimentões, tomates e cebolas, aleatoriamente, até acabarem os ingredientes. Finalize a montagem colocando os pimentões e as azeitonas. 
Regue com azeite extravirgem e coloque para assar por 30 minutos em fogo alto. Depois de assado, salpique cheiro-verde e componha a montagem com os ovos. Sirva acompanhado de arroz branco.

Papa envia carta a Temer recusando visita ao Brasil

Em carta ao presidente Michel Temer na qual recusa um convite para visitar o Brasil, o papa Francisco cobrou deste medidas para evitar que a situação da população carente no País, seja ainda mais agravada.

A correspondência Foi uma resposta a um pedido de Temer feito no fim de 2016, na qual o líder da Igreja Católica era convidado formalmente para as celebrações dos 300 anos da aparição de Nossa Senhora Aparecida, a comemorar em 2017.

 Diz o Papa, "sei bem que a crise que o país enfrenta não é de simples solução, uma vez que tem raízes sócio-político-econômicas, e não corresponde à Igreja nem ao Papa dar uma opinião concreta para resolver algo tão complexo", disse o Pontífice.

"Entretanto, não posso deixar de pensar em tantas pessoas, sobretudo nos mais carentes, que muitas vezes se veem completamente abandonados e costumam ser aqueles que pagam o preço mais amargo e dilacerante de algumas soluções fáceis e superficiais para crises que vão muito além da esfera meramente financeira", acrescentou.

Entretanto, sobre este convite, o Papa disse não poder atendê-lo devido à sua intensa agenda deste ano, mas afirmou rezar pelo País e acompanhar com muita atenção os acontecimentos na maior nação da América Latina.

Citando sua exortação apostólica "A Alegria do Evangelho", Francisco também lembrou que não se pode "confiar nas forças cegas e na mão invisível do mercado", em um momento em que o governo Temer tenta aprovar reformas econômicas para garantir a confiança dos investidores.

Em setembro passado, na inauguração de uma imagem de Nossa Senhora Aparecida no Vaticano, o Pontífice já havia dito que o Brasil passava por um "momento triste". Um mês antes, Francisco enviara uma carta não oficial em apoio a Dilma Rousseff, que na época ainda não tinha sofrido o impeachment.
Entretanto, Bergoglio sempre evitou se posicionar publicamente sobre a crise política enfrentada pelo País e que culminou na derrubada da presidente petista.

quinta-feira, 13 de abril de 2017

António Marinho e Pinto um luso-brasileiro no parlamento europeu


António de Sousa Marinho e Pinto é um advogado português, bastonário da Ordem dos Advogados de Portugal de 2008 a 2013 e eurodeputado eleito pelo MPT(Movimento Partido da Terra) desde 2014, mas atualmente exerce o mandato como independente. Nasceu em Vila Chã do Marão, Amarante em   10 de setembro de 1950, sendo identificado pela controvérsia do seu discurso.

Marinho Pinto 

Era filho de um alfaiate e de uma costureira e com apenas seis meses, emigrou para o Brasil com os seus pais. Viveu na cidade de Niterói, estado do Rio de Janeiro, até aos 14 anos, altura em que regressa a Portugal com a mãe, justamente quando acontece o golpe militar no Brasil em 1964.  O seu pai, um salazarista convicto, ficou no Brasil até morrer. Aos 20 anos, Marinho e Pinto é detido pela PIDE, enquanto estudante de Direito, na Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra, por participação no MDE, Movimento Democrático Estudantil. No Brasil, seu pai recebe a notícia da sua prisão e escreve-lhe uma carta reprimindo-o severamente pelas suas ideias democráticas. Marinho e Pinto, da prisão de Caxias em Lisboa, responde ao pai também através de carta contando enfáticas acusações ao regime ditatorial que se vivia em Portugal. Esta troca de acusações fez com que Marinho Pinto e o pai cortassem relações e qualquer tipo de contato durante mais de 15 anos. Só em 1987, numa espécie de arrependimento é que Marinho Pinto decide reatar contato com o pai, escrevendo-lhe nova carta e, viajando a Niterói para o visitar.

Licenciado em Direito, iniciou a sua carreira como jornalista, tendo exercido funções de direção na ANOP - Agência Noticiosa Portuguesa, entre 1979 e 1986, e depois na Lusa, entre 1984 e 1987. Foi assessor do Governo de Macau, entre 1987 e 1988, e voltou ao jornalismo, como redator do Expresso, entre 1989 a 2006. Foi assistente convidado do Instituto Politécnico de Coimbra, entre 1994 e 1995, e na Universidade de Aveiro, até 2002, coordenou a Pós-Graduação em Jornalismo Judiciário da Universidade Lusófona, em 2001, e foi professor auxiliar convidado na Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, de 2005 a 2008. Marinho e Pinto nunca divulgou os anos letivos que demorou para concluir a licenciatura em Direito e nem  a média final obtida.
Ativista contra a ditadura, foi membro do MDE - Movimento Democrático Estudantil, acabando preso pela PIDE, em Fevereiro de 1971. Em 1973 foi membro executivo da Comissão Pró-Reabertura da Associação Acadêmica de Coimbra, ingressando nesse tempo na Juventude Comunista Portuguesa. Depois do 25 de Abril de 1974, foi designado membro da Comissão Nacional para a Liberdade de Informação e em 1986  eleito para a Direção do Sindicato dos Jornalistas. Na Ordem dos Advogados foi membro do Conselho Geral e presidente da Comissão de Direitos Humanos, entre 2002 e 2003. Em 2007 seria eleito o 24.º Bastonário da Ordem, tomando posse em 2008, sendo reeleito em 2010 e tomando posse em 2011. Nesse ano foi diretor convidado a 15 de Março da edição de aniversário do Diário As Beiras, que se edita em Coimbra. Fez várias conferências, assinou artigos no Expresso, no Boletim da Ordem dos Advogados, no Diário de Coimbra. Em 2003 publicou o livro As faces da Justiça. Em 2007 Dura Lex - retratos da Justiça portuguesa. Em 2010 o livro "Um combate desigual".
Em 2014 foi eleito eurodeputado, pelo MPT - Partido da Terra, obtendo o melhor resultado do MPT. Logo após tomar posse anunciou a intenção de abandonar o cargo, afirmando: “Verifiquei uma coisa que não sabia antes: o Parlamento Europeu não tem utilidade. É um faz-de-conta. Não manda nada, apesar de todas as ilusões, todas as proclamações, que são mentiras”. No entanto manteve o lugar de eurodeputado, apesar do MPT ter pedido a perda de seu mandato.
Em Setembro de 2014, Marinho e Pinto anunciou a rutura com este Partido do qual nunca foi militante e criou um novo partido,  o PDR (Partido Democrático Republicano), ao qual o Tribunal Constitucional deu luz verde a partir de 12 de fevereiro de 2014. O primeiro teste político do PDR aconteceu nas eleições legislativas de 2015, às quais Marinho Pinto concorreu pelo círculo de Coimbra, mas não conseguiu eleger nenhum deputado. 

quarta-feira, 12 de abril de 2017

Entradas e Bandeiras: Bandeirantes alargaram os limites do Brasil

História do Brasil


Foi a partir do século XVII que as terras do interior do Brasil passaram a ser rotineiramente exploradas. O desbravamento e povoação dessas terras foram iniciados por expedições pioneiras chamadas de Entradas e Bandeiras. As Entradas geralmente eram expedições oficiais, ou seja, foram organizadas pelo governo da autoridade colonial. Já as Bandeiras tinham motivação particular, isto é, eram organizadas por colonos que se estabeleceram nos povoados.

Os historiadores ainda hoje debatem sobre a caracterização dos dois tipos de expedições, mas ainda assim aceitam a diferenciação mencionada acima. O mais importante é entender os fatores que ocasionaram a criação das Entradas e das Bandeiras e as mudanças que essas expedições provocaram no processo de colonização do Brasil.

Riquezas e escravos

As Entradas e Bandeiras foram expedições organizadas para desenvolver o interior, além de procurar riquezas minerais, tais como ouro, prata e pedras preciosas. Não foi uma tarefa fácil organizá-las, e muito menos explorar o interior do território brasileiro, havia a necessidade do preparo de muitas provisões, como alimentos, armas e instrumentos, que deveriam ser transportados por animais e pelos próprios exploradores.

Outra tarefa difícil era reunir homens corajosos que estivessem dispostos a penetrar mata adentro, sem a certeza de que retornariam com vida para seus povoados e do êxito que teriam na descoberta de riquezas.

As Entradas, que eram organizadas pelo governo, tiveram início logo após a descoberta do Brasil. Já em 1504, Américo Vespúcio organizou uma Entrada composta por trinta homens que partiu de Cabo Frio e penetrou no sertão. Martim Afonso de Souza organizou duas Entradas. A primeira foi composta por quatro homens, saiu da Guanabara e permaneceu no interior por cerca de dois meses. A segunda foi composta por cerca de 80 homens e chefiada por Pedro Lobo. Saiu da ilha de Cananeia (no atual estado de São Paulo) e jamais retornou. Após o estabelecimento do Governo-Geral em 1548, as Entradas passaram a ser organizadas com mais frequência, porém  restringiram-se a explorar o interior da Bahia e de Minas Gerais.

São Vicente e São Paulo

As Entradas começaram a declinar no início do século 17, enquanto as Bandeiras, começaram a se expandir no início desse mesmo século e se estenderam por todo o século seguinte. Foi na vila de São Vicente que surgiram as primeiras Bandeiras. O solo dessa região, impróprio para o plantio da cana-de-açúcar, ocasionou o rápido declínio da produção açucareira levando a estagnação econômica dos povoados. Os habitantes da região tiveram então que encontrar outra atividade econômica para sobreviver. A alternativa foi a organização das expedições desbravadoras.

Mas a Vila de São Paulo também ficou famosa pela organização de expedições bandeirantes. As Bandeiras organizadas pelos habitantes de ambas as vilas dedicaram-se, inicialmente, a convencer os índios a trabalharem na mão de obra escrava dos engenhos produtores de açúcar, situados nos ricos solos do Nordeste brasileiro. Seus alvos principais eram as missões jesuíticas que concentravam grande número de índios em fazendas, para serem pacificados e depois catequizados pelos religiosos da Companhia de Jesus.

O colégio de Piratininga

Foram os jesuítas, liderados pelo padre Nóbrega, que se estabeleceram na região de Piratininga, fundando um pequeno povoado que cresceu e deu origem à vila de São Paulo. Tudo começou com a construção de um colégio e uma casa, que eram locais para catequese dos índios. Com o surgimento das Bandeiras e das atividades de caça e apresamento dos índios, os jesuítas entraram em conflito com os bandeirantes. Na década de 1640, os bandeirantes expulsaram os jesuítas de São Paulo. Muitas missões jesuíticas, além das que se fixaram em Piratininga, foram destruídas pelos bandeirantes.


Substituição do índio pelos afro-descendentes

Com a substituição do índio pelo afro-descendente no trabalho escravo da grande lavoura, o ciclo do bandeirismo de caça e apresamento dos nativos declinou. Os bandeirantes passaram, então, a se concentrar na exploração de riquezas minerais. As Bandeiras organizadas pelos habitantes da Vila de São Vicente começaram a procura de ouro nos leitos dos rios da região e se expandiram pela zona litorânea.

As Bandeiras organizadas pelos habitantes de São Paulo, com o mesmo propósito, foram motivadas a penetrar no sertão brasileiro, favorecidas pela situação geográfica da vila e pelo curso dos rios da região, que facilitavam a exploração do interior. Mas é importante assinalar que a participação do elemento indígena não parou por completo, pois os próprios bandeirantes passaram a utilizar a mão-de-obra indígena nas pequenas lavouras de subsistência e até nas próprias expedições de exploração.

Povoamento e expansão territorial

É bom acrescentar que as expedições bandeirantes tiveram importância crucial para o povoamento, diversificação das atividades econômicas e expansão territorial do Brasil colonial. Ao longo das trilhas percorridas e dos caminhos abertos pelos bandeirantes foram surgindo diversos povoados. As Bandeiras que percorreram o litoral à procura de ouro, partindo de São Vicente, deram origem às vilas de Itanhaém, Iguape, Paranaguá, Laguna e Desterro, entre outras. A penetração no sertão deu origem a vilas e arraiais como Cuiabá, Vila Rica, Diamantina, Sabará e Mariana, entre outras.

As expedições bandeirantes também possibilitaram a descoberta de riquezas minerais como ouro, prata e diamante, metais preciosos que deram origem a um novo ciclo econômico de exploração colonial. O êxito dos bandeirantes, principalmente na descoberta de metais preciosos, fez com que a Coroa portuguesa passasse a financiar muitas expedições com o objetivo de encontrar essas riquezas minerais e explorá-la como alternativa à crise econômica provocada pelo declínio da produção do açúcar.

Enquanto as Entradas respeitavam os limites territoriais fixado pelo Tratado das Tordesilhas, que dividia as terras do continente americano entre Portugal e Espanha, as Bandeiras geralmente ultrapassavam essa fronteira, em direção às regiões Sul, Norte e Centro Oeste. Entre 1580 e 1640, durante 60 anos, Portugal ficou sob domínio Espanhol. Durante esse período, também conhecido como a união das Coroas ibéricas, a Espanha governou Portugal e todos os seus domínios. Nessa época, os bandeirantes não encontraram resistências quanto a ultrapassar Tordesilhas. Quando Portugal se libertou do jugo espanhol o território colonial brasileiro havia se ampliado significativamente, tendo grande participação nessa ampliação a grande expedição de Pedro Teixeira através dos rios Amazonas e Napo em 1637.

 Mitos e monumentos

As Bandeiras deram origem a narrativas épicas, mitos e lendas sobre o desbravamento e conquista do sertão brasileiro, que hoje fazem parte da cultura luso-brasileira e do simbolismo regional. Embora tenham tido momentos não muito amigáveis com os nativos, os bandeirantes são retratados como homens heróicos, portadores de coragem, bravura e espírito aventureiro, que penetraram na mata e desbravaram a vastidão do interior até então desconhecido, enfrentaram e dominaram índios, descobriram e exploraram riquezas minerais e fundaram povoados.

Na capital paulista, outrora vila e centro irradiador das expedições bandeirantes, ergueu-se um Monumento às Bandeiras, de Victor Brecheret, um dos mais importantes escultores brasileiros. E bandeirantes famosos como Bartolomeu Bueno da Silva (conhecido como Anhanguera), Antônio Raposo Tavares e Fernão Dias Pais, foram homenageados tendo seus nomes dados a importantes rodovias que percorrem o interior do Estado de São Paulo e ligam este à Região Sul.

domingo, 9 de abril de 2017

DOMINGO DE RAMOS

Domingo de Ramos

Entrada triunfal em Jerusalém.
1320. Afresco por Pietro Lorenzetti na Basílica de São Francisco em Assis, na Itália.

Domingo de Ramos é uma festa cristã celebrada no domingo antes da Páscoa. É uma festaque comemora a entrada triunfal de Jesus em Jerusalém, um evento da vida de Jesus descrito nos quatro evangelhos canônicos (Marcos 11:1, Mateus 21:1-11, Lucas 19:28-44. Na liturgia romana, este dia é denominado de "Domingo de Ramos e da Paixão do Senhor".
Em muitas denominações cristãs, o Domingo de Ramos é comemorado  com a distribuição de folhas de palmeiras para os fiéis reunidos na igreja. Em lugares onde é difícil consegui-las por problema de clima, são utilizados ramos de diversas  outras árvores.

Narrativa bíblica e simbolismos

Pelos relatos dos evangelhos a entrada triunfal de Jesus em Jerusalém ocorre por volta de uma semana antes de sua ressurreição.
De acordo com estes, Jesus chegou à cidade Santa  montado em um jumento em e o povo, festivo, lançou seus mantos à sua frente, assim como pequenos ramos de árvores. A multidão cantou parte de um salmo (Salmos 118:25-26) — "Salva-nos agora, te pedimos, ó Javé; Ó Javé, envia-nos agora a prosperidade. Bendito seja aquele que vem em nome de Javé, Da casa de Javé vos abençoamos."
O simbolismo do jumento pode ser uma referência à tradição oriental de que este é um animal da paz, ao contrário do cavalo, que seria um animal de guerra. Segundo esta tradição, quando um rei queria a guerra chegava montado num cavalo e quando queria a paz, num jumento.  Portanto, a entrada de Jesus em Jerusalém simbolizaria sua entrada como um "príncipe da paz" e não como um rei guerreiro.
Em Lucas 19:41, conforme Jesus se aproxima de Jerusalém, ele olha para a cidade e chora por ela, já prevendo o sofrimento que esta iria passar.

Em muitos lugares no Oriente Próximo antigo, era costume cobrir de alguma forma o caminho à frente de alguém que merecesse grandes honras. Tanto os evangelhos sinóticos como o Evangelho de João reportam que a multidão conferiu a Jesus esta honraria. Porém, nos sinóticos, o povo aparece lançando suas vestes e juncos cortados na rua, enquanto que em João, mais especificamente, menciona ramos de palmeira. Estes eram símbolos de triunfo e vitória na tradição judaica e aparecem em outros lugares da Bíblia (Levítico 23:40 e Apocalipse 7:9, por ex.). Por causa disto, a cena do povo recebendo Jesus com as palmas e cobrindo seu caminho com elas e com suas vestes se torna simbólica e importante.

Liturgia

Domingo de Ramos em Saragoça, Espanha.

No Ocidente A celebração do Domingo de Ramos começa em uma capela ou igreja afastada de onde será rezada a Missa. Os ramos que os fiéis levam consigo são abençoados pelo sacerdote. Então, este proclama o Evangelho da entrada de Jesus em Jerusalém, e inicia-se a procissão com algumas orações próprias da festa, rumo à igreja principal ou matriz. Nesta procissão, canta-se o solene canto chamado "Hino ao Cristo Redentor":

Em algumas cidades históricas como Ouro Preto, Pirenópolis, Resende Costa e São João Del Rei, assim como em muitas cidades e aldeias portuguesas  esta procissão é acompanhada por bandas de música. Ao chegar onde será celebrada a missa solene, a festa muda de caráter, passando a celebrar a Paixão de Cristo. É narrado o Evangelho da Paixão, e segue a Liturgia Eucarística como de costume. O motivo da festa de Domingo de Ramos tratar ao mesmo tempo tanto da entrada triunfal de Cristo em Jerusalém, como depois reviver sua Paixão, é porque essas duas datas estão intensamente unidas. "A Igreja recorda que o mesmo Cristo que foi aclamado como rei pela multidão no domingo, é crucificado sob o pedido da mesma multidão na sexta".
Assim, o Domingo de Ramos é um resumo dos acontecimentos da Semana Santa e também sua solene abertura.
Em muitas igrejas, as folhas de palmeira são guardadas para serem queimadas na Quarta-feira de Cinzas do ano seguinte.
Em algumas regiões onde não há palmeiras, são utilizados os ramos de outras árvores, tais como de loureiro ou de oliveira.
A Igreja Católica considera as folhas abençoadas como sagradas.

A PÁSCOA DE MINHA INFÂNCIA

Páscoa

A Páscoa é a comemoração do fundamento da fé cristã, a crença que Jesus morreu e ressuscitou no terceiro dia.


Páscoa ou Domingo da Ressurreição é uma festividade religiosa e um feriado que celebra a ressurreição de Jesus ocorrida três dias depois da sua crucificação no Calvário, conforme o relato do Novo Testamento. É a principal celebração do ano litúrgico cristão e também a mais antiga e importante festa cristã. A data da Páscoa determina todas as demais datas das festas móveis cristãs, exceto as relacionadas ao Advento. O domingo de Páscoa marca o ápice da Paixão de Cristo e é precedido pela Quaresma, um período de quarenta dias de jejum, orações e penitências.

A palavra "Páscoa" vem do latim Pascha e do grego bíblico Πάσχα Paskha, do hebraico פֶּסַח (Pesaḥ ou Pesach), a Páscoa judaica

A última semana da Quaresma é chamada de Semana Santa, pois contém o chamado Tríduo Pascal, incluindo a Quinta-Feira Santa, que comemora a Última Ceia e a cerimônia do Lava pés que precede a Sexta-Feira Santa, que relembra a crucificação e morte de Jesus.

 A Páscoa é seguida por um período de cinquenta dias chamado Época da Páscoa que se estende até o Domingo de Pentecostes.

A Páscoa é uma festa variável, o que significa que sua data não é pré-fixada no calendário civil. O Primeiro Concílio de Niceia (325) estabeleceu a data da Páscoa como sendo o primeiro domingo depois da lua cheia após o início do equinócio vernal (a chamada lua cheia pascal). Do ponto de vista eclesiástico, o equinócio vernal acontece em 21 de março (embora ocorra no dia 20 de março na maioria dos anos do ponto de vista astronômico) e a "lua cheia" não ocorre necessariamente na data correta astronômica. Por isso, a data da Páscoa varia entre 22 de março e 25 de abril (inclusive). Já os cristãos orientais apoiam seus cálculos no calendário juliano, cuja data de 21 de março corresponde, no século XXI, ao dia 3 de abril no calendário gregoriano utilizado no ocidente. Por conseguinte, a Páscoa no oriente varia entre 4 de abril e 8 de maio inclusive.

A Páscoa cristã está ligada à Páscoa judaica pela data e também por muitos dos seus simbolismos centrais. Os costumes pascais, entretanto, variam bastante entre os cristãos de todo mundo, incluindo missas matinais, troca do cumprimento pascal e de ovos de Páscoa, que eram, originalmente, um símbolo do túmulo vazio. Muitos outros costumes passaram a ser associados à Páscoa e são observados por cristãos e não-cristãos, como a caça aos ovos, o coelho da Páscoa e a Parada da Páscoa. Há ainda uma grande quantidade de pratos típicos ligados à Páscoa, que variam de país para país.








Navio Russo para onde partiu ataque dos EUA à Síria

A Rússia enviou navios para o ponto do Mar Mediterrâneo de onde partiu o ataque americano à Síria, na madrugada de sexta (07/04/2017).
O movimento da fragata russa é como um passo na direção da guerra. Ela estava estacionada no Mar Negro. Na sexta, contornou o litoral da Turquia e, no sábado (08/04/2017), chegou ao Mar Mediterrâneo. Exatamente onde dois navios de guerra americanos lançaram o ataque contra a Síria na madrugada de sexta (07/04/2017).

A fragata russa também é capaz de lançar mísseis iguais aos americanos usaram. O governo russo é aliado da Síria e também quer reforçar as defesas aéreas do país.

Os mísseis lançados pelos Estados Unidos atingiram a base aérea de Shayrat, na Síria. O governo americano afirma que conseguiu destruir 20 aeronaves, hangares onde elas ficavam e depósitos de armas e combustível. Mas essas imagens mostram como alguns hangares continuam de pé. No sábado (08/04/2017), a base até voltou a funcionar.

Ainda não dá para saber quais serão as consequências do ataque americano. Se, por um lado, a Rússia se movimenta para defender o aliado, por outro, os Estados Unidos estão dispostos a pressionar ainda mais o ditador sírio, Bashar al-Assad, com novas sanções econômicas ou, talvez, novos ataques.

O presidente americano, Donald Trump, mandou uma carta ao Congresso informando oficialmente sobre o ataque. Nela, Trump diz: "os Estados Unidos vão adotar novas ações, se for necessário e apropriado, para defender nossos interesses nacionais".

O estopim para o bombardeio dos Estados Unidos foi um ataque com armas químicas na província de Idlib, na Síria, na última terça-feira (04/04/2017). Mais de 80 pessoas morreram. O governo americano acusa o governo sírio pelo ataque. Um hospital também foi bombardeado enquanto atendia às vítimas. Os Estados Unidos investigam se a Rússia e a Síria atingiram o hospital para apagar provas do uso de armas químicas.

  A mesma região da Síria foi atacada de novo, mas não foi um ataque químico e uma pessoa morreu. Em outros ataques no  sábado, executados por lados diferentes, pelo menos 40 pessoas morreram.

O secretário de estado americano e o secretário de relações exteriores da Rússia conversaram no sábado por telefone. O secretário russo negou que o governo sírio tenha usado armas químicas. Os dois devem se encontrar em Moscou na próxima quarta-feira (12/04/2017).

Rússia exige que EUA para que os ataques à Síria


Vladimir Safronkov, embaixador da Rússia na reunião de emergência do Conselho de Segurança das Nações Unidas, disse aos EUA que devem parar toda e qualquer ação militar contra o regime sírio de Bashar al-Assad.
"Pedimos aos EUA para pararem imediatamente a agressão e juntarmos forças para conseguir uma solução política na Síria, é trabalhar no combate contra a ameaça terrorista", disse o embaixador.
O embaixador afirmou também que tem ouvido "muitos insultos" ao uso do veto por parte dos russos no Conselho de Segurança. "Só usamos em circunstâncias nas quais vocês tentam impor os vossos projetos geopolíticos irresponsáveis", acrescentou.
Vladimir Safronkov chamou a atenção para os ataques aéreos que os EUA e os seus aliados realizaram em Mossul, Iraque, que mataram dezenas de inocentes. "Esta tragédia tem de ser conhecida, as pessoas têm que saber, porque nada foi dito sobre Mossul", disse o embaixador. Garantiu que o fato de estar alertar para Mossul não tem nada a ver com o fato de "querer tirar a atenção da Síria".

quarta-feira, 5 de abril de 2017

A GRANDE MENTIRA DA SÍRIA

Depois desse ataque bárbaro que matou 58 pessoas na cidade de Khan Cheikhoun, o governo sírio de Assad volta a ser suspeito de usar armas químicas contra o seu povo.

O PRESIDENTE DA ONU O PORTUGUÊS ANTÔNIO GUTERRES  SE REUNE ÀS PRESSAS NO CONSELHO DE SEGURANÇA DAS NAÇÕES UNIDAS 

O Conselho de Segurança das Nações Unidas irá reunir-se, nesta quarta (5), para tratar do ataque bárbaro e cruel que matou pelo menos 58 pessoas na Síria, nesta terça-feira (4). O próprio governo sírio é suspeito de usar armas químicas contra os moradores.

O ataque aconteceu durante a noite enquanto as pessoas dormiam.

As pessoas contaminadas se contorciam no chão, lavadas com uma mangueira d'água tendo as roupas arrancadas na tentativa de diminuir a contaminação e foram socorridas na própria cidade do ataque, Khan Cheikhoun, no Noroeste da Síria, cuja região é controlada pelos rebeldes.

Um hospital que tratava dos feridos também foi bombardeado. Um pneumologista que cuidava das vítimas, falou em entrevista que encontrou nas pessoas atingidas, compostos de fósforo, mas que naquele momento não tinha mais o antídoto necessário para continuar prestando socorro às mesmas. A partir desse momento muitos pacientes tiveram que ser levados para a vizinha Turquia, em busca de ajuda.

Ativistas locais dizem que foi usado gás sarin, uma potente arma química composta por fósforo, que afeta o sistema nervoso. Não tem cor nem cheiro. A produção e o armazenamento desse gás foram proibidos em 1993.

O governo sírio negou repetidamente a autoria do ataque.

Usar arma química é um crime de guerra. Por isso, a França e o Reino Unido pediram uma reunião de emergência na ONU que foi marcada para quarta-feira (5) de manhã.

O Conselho de Segurança já havia se reunido outras vezes para tratar desse assunto, porque em outras investigações da própria organização ficou provado o uso do gás cloro em outras batalhas durante a guerra da Síria.

 Agora, cada vez que eles se reúnem para falar sobre o assunto a Rússia, apoiada pela China, usa seu poder de veto para evitar qualquer sanção ao governo de Bashar al-Assad.

A Rússia é aliada de Bashar al-Assad na guerra civil da Síria. Estados Unidos e a Europa, porém querem derrubá-lo do poder, pois ele contraria seus interesses econômicos na região. O governo Donald Trump diz que agora vai mudar o discurso, ou seja quer apenas combater o Estado Islâmico.

Nesta terça-feira (4), o porta-voz da Casa Branca deu como certo que o ataque partiu do governo sírio, mas disse também que as ações hediondas de Assad são consequência da fraqueza de outro governo, o de Barack Obama.
Em seis anos de conflito na Síria já foram mais de 300 mil vítimas. Muitas crianças. Vidas que duraram menos do que a guerra dos adultos.


António Guterres participa hoje em Bruxelas, de uma conferência de alto nível sobre o futuro do país, onde não faltarão os apelos ao fim do conflito e as acusações ao regime de Bashar al-Assad.

COMENTÁRIOS

 Sempre que os países piratas pretendem saquear uma nação, inventam uma série de atrocidades do governo que pretendem derrubar. Assim foi com Sadan no Iraque, com Muammar al-Gaddafi na Líbia e agora querem a cabeça de Assad na Síria. Quem lança projeteis de armas químicas são os mercenários contratados preço de ouro pelos saqueadores ocidentais para incriminar o governo Sírio e justificar uma invasão. Esta é mais uma mentira do Ocidente em depressão.

São 156 países ocupados por mais de 300.000 soldados estacionados em 53 bases militares. Desde os atentados de 11 de setembro de 2001 essa ocupação aumentou em cerca de mais de 20%.

Enfim, é tanta mentira, divulgada por uma ocupação mediática não menos poderosa que a bélica, que a gente acaba acreditando que os dirigentes americanos é que estão com a verdade, mesmo com estes  apoiando o "IS" para ajudar a derrubar o Assad. Fazem-nos até acreditar que não foram eles que mataram  Saddam Hussein, Muammar al-Gaddafi e derrubaram tantos outros governos que contrariaram seus interesses econômicos como foi o caso de João Goulart, Getúlio Vargas e agora Dilma Rousseff. É questão de tempo e essa mentira está com os anos contados, pois este império da mentira e do mal, que há mais de 200 anos vem mentindo e atrasando os povos, está sendo substituído por outro Império, que pelo menos aposta no seu desenvolvimento, transferindo-lhes tecnologia, mas sem intervir em suas culturas. Este Império do Bem e da Verdade está vindo por aí, e será certamente o Império da Verdade, porque será um Império construído com a participação de todos e não com a exclusão, a massificação e a miséria dos povos, à custa da riqueza de um minoria, subordinada ao grande capital estrangeiro. Esse Império já está em construção e chama-se "CHINA" e ao contrário do velho e decadente  império ocidental, vem para libertar os povos oprimidos, e trazer a Paz definitiva ao mundo e em particular à querida e culta Síria...
JPL

 Onde está a voz da cúpula da comunidade árabe do Brasil, contra este sofrimento de um povo, tão ligado ao Brasil por razões históricas e culturais???











       

domingo, 2 de abril de 2017

Milhares de pessoas saem as ruas em todo Brasil contra reformas governamentais

Milhares de pessoas saíram na sexta-feira 31/03/17 às ruas do Brasil, convocadas por sindicatos e movimentos sociais para protestar contra o ajuste fiscal iniciado pelo governo do presidente Michel Temer e, principalmente, por sua proposta de reforma da lei da previdência e aposentadorias.
As manifestações aconteceram nas capitais dos 26 estados do país e o Distrito Federal, mas sem registros de incidentes. Em São Paulo, a Avenida Paulista voltou a ser o epicentro das concentrações.
 
O Museu de Arte de São Paulo (MASP), reuniu cerca de 70 mil pessoas, segundo os organizadores, que protestaram com cartazes contra as reformas propostas pelo governo Temer. 

O deputado Arlindo Chinaglia (PT), disse que: "muita gente começou a refletir sobre (as eleições de) 2018. Mas acredito que nós devemos concentrar nossas energias agora para evitar a perda dos direitos neste momento". 

No mesmo sentido, o também deputado Ivan Valente (PSOL) comentou que: "A indignação popular cresce, principalmente com a reforma da previdência social". 
 Já Valente disse que "a terceirização com a reforma trabalhista indigna igualmente o povo, que não quer a destruição de seus direitos".
"Nós estamos na rua pela ética na política, para derrotar este governo de coalizão, fisiológico, 'clientelismo', corrupto e impopular", disse o deputado paulista. 

No início do dia, alguns pontos da cidade foram bloqueados por manifestantes, que impediram a circulação de veículos. 

O juiz do Tribunal do Trabalho e professor do Centro Preparatório Jurídico (CPJUR), Mauricio Simões, afirmou que a classe trabalhadora entre 25 e 50 anos ficou "sem uma regra" e com alteração da expectativa de vida dos brasileiros, o país está em uma "balança" desnivelada. 

"Ninguém terá teto de previdência social e o impacto da sociedade é a regressão de seus direitos sociais, embora seja necessário, sim, uma reforma", mas de outra maneira, afirmou. 

Para Simões, a "terceirização é um fator mas que (a reforma) da previdência social, pois já foi aprovada no Congresso e isso é uma precarização máxima do trabalho". 

No Rio de Janeiro, cerca de 15 mil manifestantes, segundo os organizadores, se concentraram na Avenida Rio Branco e caminharam até a Cinelândia, com cartazes contra da terceirização e o projeto de reforma na previdência. 

Vários manifestantes no Rio carregavam cartazes onde mostravam fotos com os parlamentares do estado que votaram a favor da terceirização e foram chamados "traidores dos trabalhadores". 

Outras cidades como Brasília, Belo Horizonte, Porto Alegre, Recife, Salvador e Fortaleza também tiveram manifestações, mas com menor participação.
A polêmica reforma da previdência foi apresentada ao Legislativo em dezembro do ano passado e propõe pelo menos 25 anos de contribuição e uma idade mínima de 65 anos para acesso aos benefícios da aposentadoria.
Outra questão é sobre o projeto de lei que permite às empresas terceirizar sua mão-de-obra. 

O governo de Michel Temer considera prioridade a aprovação das reformas para poder sair da grave crise econômica que atravessa, com quedas do Produto Interno Bruto (PIB) nos dois últimos anos acima dos 3%. 

Isso provocou a quebra em alguns dos estados mais importantes do país, como o Rio de Janeiro, e um número recorde de desemprego que supera os 13 milhões de pessoas.

... E ASSIM NASCEU - ALENQUER DO BRASIL

    Alenquer (Pará)

    Município de Alenquer




    Hino
    Aniversário 10 de Junho (elevação a categoria de cidade)
    Fundação [ ? ?] de 1729
    Gentílico alenquerense, chimango ou ximango
    Lema Trabalho Paz e União
    Prefeito(a) Luis Flávio Barbosa Marreiro (PSC)
    (2013–2016)



    Unidade federativa Pará Pará
    Mesorregião Baixo Amazonas IBGE/2008
    Microrregião Santarém IBGE/2008
    Municípios limítrofes Santarém, Monte Alegre, Óbidos, Curuá e Almeirim
    Distância até à capital (Belém) 701 km
    Características geográficas
    Área 22 282,075 km²
    População 54 960 hab. IBGE/2016
    Densidade 2,47 hab./km²
    Altitude 52 m
    Clima Equatorial quente e úmido
    Fuso horário UTC−3
    Indicadores
    IDH-M 0,564 NUD/2010
    PIB R$ 528 399,30 mil IBGE/2014
    PIB per capita R$ 9 721,62 IBGE/2014
    Página oficial
     
    Alenquer é um município brasileiro do estado do Pará, pertencente à Mesorregião do Baixo Amazonas. Localiza-se no norte brasileiro, à latitude 01º 56' 30" sul e à longitude 54º 44' 18" oeste.

    História

    Devido às dificuldades de comunicação e endemia de sezões (febre intensa e intermitente) os luso-descendentes mudaram para a margem do então rio Surubiú ou igarapé de Alenquer e com a ajuda de índios do rio Trombetas, fundaram a aldeia de Surubiú, na região do atual município de Alenquer.

    de acordo com o IBGE, era de 54 662 habitantes, distribuídos em uma área territorial de 23 645,452 km².

    Turismo

    A pequena cidade do interior paraense conta com muitas belezas naturais. Dentre elas, destacam-se as cachoeiras do Vale do Paraíso: Véu de Noiva, de 25 metros; Preciosa, de 35 metros; e Cachoeira Paraíso, de 12 metros. Esta última, contem uma boa infraestrutura para turístico.

    O município de Alenquer também conta com uma formação rochosa erodida pelo vento, que esculpiu gigantescas figuras, onde povos primitivos fizeram inscrições e desenhos até hoje não decifrados. E a Cidade dos Deuses, que fica a 45 km do centro da cidade.
    A grande festividade de Santo Antônio, que ocorre do dia 1º à 13 do mês de junho.