segunda-feira, 1 de maio de 2017

DIA DO TRABALHO OU DO CAPITAL?

Mais um vez os trabalhadores brasileiros vão às ruas para comemorar o seu  primeiro de maio. Mas será que há motivo para comemorações ou serão apenas protestos a encher as ruas do Brasil? A bem da verdade, desde aqueles sangrentos primeiros dias de maio de 1886 nas ruas de Chicago nos Estados Unidos onde sucumbiram trabalhadores, sindicalistas e alguns policiais, o capital sempre saiu vencedor. Os avanços sociais havidos até agora, aqui e ali, se devem apenas aos avanços tecnológicos e à necessidade dos capitalistas de uma mão de obra mais qualificada. Em termos de países que ainda não fizeram sua revolução industrial e são muitos, entre eles encontra-se o Brasil, Portugal, a maioria dos países lusófonos, da América espanhola, da Europa da Ásia e outros, as conquistas trabalhistas ainda não atendem às necessidades básicas das famílias assalariadas, criando uma enorme distância entre a minoria dos que mais têm e a maioria que não tem quase nada. Apesar dos defensores desse sistema econômico liberal de Adam Schmitt afirmarem enfaticamente a eficiência do mesmo, a verdade é que neste momento as economias regulamentadas ou mesmo estatais como as da Rússia e da China, é que estão humanizando mais a relação capital/trabalho e assumindo os destinos da Economia Mundial. 
Mas esse começo de desestabilização da Economia Liberal também pode levar o mundo a uma nova guerra, pois os 
  donos do Império Ocidental, defensores dessa Economia, não vão conformar-se com a perda do lucro das riquezas extraídas em quase todas as partes do mundo por eles colonizado há mais de 200 anos, como é o caso da América Latina, África e outras, onde a resistência popular a esse sistema econômico se faz cada dia mais presente devido ao aparecimento de comunicações mais democráticas como por exemplo a Internet.  

O resultado disso são as manifestações e a resistência cada dia mais ostensiva a este modelo econômico concentrador de renda em poder das minorias, mas   desumano para com a grande maioria dos que realmente produzem a riqueza; trabalhadores, empresários privados e estatais e demais categorias da nossa sociedade.

 Vamos torcer e pedir a Deus para que estes senhores que hoje exploram as riquezas de mais de 60% dos países do mundo e globalizam suas culturas impondo-lhes uma lixo-cultura, que lhes destrói as famílias e lhes aumenta a criminalidade, como é o caso do Brasil, Portugal, Itália, Espanha, etc., se vistam de humildade, diminuam sua ganância e entendam que o mundo não lhes pertence! Se assim fizerem, acabará o terrorismo e a violência no mundo. Diminuirá a poluição dos Mares, da Terra e dos Ares e o dinheiro gasto nessas invasões de países soberanos como Iraque, Síria, Coreia do Norte, Afeganistão e outros com o apoio de 52 bases, 300.000 soldados, porta aviões, tanques, hospitais de campanha, etc., poderá ser usado em programas beneficentes e de desenvolvimento dos seus próprios países e de outros, que tanto exploraram e atrasaram nestes mais de 200 anos.           
Se deixarem de lado sua ganância e agirem assim, eles e seus familiares poderão andar sem seguranças pelas ruas de seus países e do mundo junto com o povo e respirando um ar mais puro. E suas riquezas estarão mais garantidas, pois um povo educado, empregado, alimentado e com seus direitos sociais respeitados não terá motivo para assaltar, porque se o fizer a própria sociedade se encarregará de puni-lo!  
Enquanto o milagre não acontece, os povos vítimas desse "terrorismo ocidental"  não não têm motivos para comemorações, mas somente de protestos, como podemos ver nas imagens do nosso Blog1.

JPL




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